terça-feira, 6 de agosto de 2013

Fonte Jornal Metropole

QUEM VIVE na Salvador de 2013 pode até achar estranho, mas a história do poeta e cor- delista Cuíca de Santo Amaro é real. De língua ferina e textos ácidos, este personagem da história baiana foi tema de um documentário que leva o seu nome. O diretor do filme, Josias Pires, esteve na Rádio Metró- pole na última quarta (31) falan- do sobre o artista e sua obra. Ele lembrou da importância
de Cuíca na Salvador e na Bahia da primeira metade do século passado. “Ele era um poeta de rua, atuava nos pontos de maior confluência e ficava na parte de baixo do Elevador Lacerda, mas também estava em Santo Amaro, Jequié e Nazaré das Farinhas. Esse homem relata- va a vida da cidade através de cordéis, falava das enchentes, assaltos, roubos, tudo na lingua- gem popular”, contou. Josias destacou também a dificuldade para encontrar ima- gens de Cuíca, uma vez que o artista foi um personagem das décadas de 1930, 1940 e 1950. “Só tínhamos imagens feitas por Pierre Verger em 1946 e poucas em arquivos de jornal”, declarou. “Cuíca de Santo Amaro era um jornalista do povo” O diretor falou sobre o documentário que leva o nome do artista e das dificuldades de encontrar imagens do poeta e cordelista baiano “ “ ELE RELATAVA A VIDA DA CIDADE NA LINGUAGEM POPULAR Josias Pires Foto Tácio Moreira Josias Pires ressaltou o poder de criticidade de Cuíca de Santo Amara.

Nenhum comentário:

Postar um comentário